O campo para onde nos trouxeram é como uma grande cidade de tendas. Tudo fica longe, há sempre muita gente pelo meio e nada se faz sem esperar numa longa fila.
O pai não sabe, mas o que eu sonho mesmo, mesmo, é com uma fila que nos leve de volta para casa.
Um conto sobre a crise dos refugiados através dos olhos de um menino fechado num campo de acolhimento. Inspirado no pequeno Alan, que apareceu afogado numa praia da Turquia.
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Nasci no Porto, numa noite de lua cheia de um ano do Dragão. Cresci com uma fita muito azul no cabelo e os olhos ancorados no mar. Desde muito pequenina…
Um dia em que o sol queimava fui dar uma volta de bicicleta. Lembrei-me de levantar uma pedra, das muitas que havia; escolhi precisamente aquela. Desenroscou-se uma centopeia fluorescente e…